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segunda-feira, 23 de maio de 2011

A literatura juvenil desce a ladeira do ridículo

Convenhamos. Fazer um jovem (do sexo feminino, em especial) se interessar por um livro clássico, atualmente, é como convencer um gato persa a tomar banho. Assunto já discutido à exaustão, o reinado dos joguinhos eletrônicos em detrimento dos exemplares literários já é um fato incontestável. Para um adolescente, basta um celular com pacote de dados (para twittar o dia inteiro) e um IPod Touch recheado de músicas para rebeldes, para que a felicidade seja completa.
Os poucos casos bem sucedidos de livros juvenis (que venderam bem), vêm invariavelmente seguindo uma mesma linha de enredo: A fórmula mágica que se instalou com a série Crepúsculo, de Stephenie Meyer. Alguns pais acreditam que, ao comprarem exemplares deste tipo de gênero para seus filhos, estão estimulando a leitura e conseqüentemente, impulsionando o desempenho escolar do mesmo (Para os pais e para mim, livros e boas notas andam sempre de mãos dadas).
Mas um "Porém" está subentendido, e caso sujeito à uma análise crítica, é facilmente "detectável'. A indústria livreira anda trôpega, frente ao constante decréscimo no número de clientes adultos,(Demográfico alvo, que de maneira massiva, migra para os leitores eletrônicos). Os adolescentes de 12 a 16 anos, que foram os primeiros afetados pelo poder das facilidades eletrônicas, devido à sua suscetibilidade aos encantos do marketing, já não liam tanto. Portanto, o ramo de publicação juvenil à muito vem enfrentando problemas nas vendas. O Tio Google, melhor amigo dos trabalhos escolares da galera de hoje (O famoso trabalho "Copiado e Colado") praticamente aposentou as enciclopédias, e os livros que eram, inevitavelmente, comprados para preparação do vestibular estão descaradamente disponíveis, em resumos toscos, em sites pretensiosos de nomes ridículos, como "Cola da Net" e "Deixa que o google estuda por você".
A fórmula do sucesso é simples. Editores e autores alegam que, para chegar no âmago do leitor teen, e prendê-lo a uma obra, é necessário fazer com que a personagem principal se identifique com ele. O problema é causado pela má interpretação dessa afirmação. Uma garota subserviente, insegura, (vez em outra potencial suicida) que se acha Horrenda, se veste mal por opção e passa a viver sua existência vazia presa a um príncipe encantado às avessas é o arquétipo mais comum de protagonista.
A mensagem que as obras deste tipo passam são simplesmente a antítese para a auto-afirmação que os adolescentes tanto procuram, mesmo que eles ainda não saibam disso. Seja dependente de um homem, prefira ser feia, não estude, assuma sua burrice, não trabalhe seus pontos francos, e caso leve um fora, simplesmente se mate. É isso que os livros juvenis de hoje gritam.
A pesquisa para se escrever um livro juvenil é equiparável à um trabalho de lavagem cerebral. O apelo sexual, a tendência ao misticismo, a abordagem negativa de temas polêmicos, como drogas e bebida, entre outros, agradam os jovens à primeira vista, mas causam danos na maneira de perceber o mundo. Para as editoras é lucrativo. O dinheiro continua entrando, e a fama das obras medíocres se espalha mais rápido que fogo em madeira podre. Isso não é literatura. É exploração. E o pior é que, em fase de formação, jovens costumam tomar como verdade tudo aquilo que lhes convém, o comportamento deturpado é constantemente adotado na vida real. Enquanto o sexo for rentável, assim como a autodepreciação e o drama (Sim, jovens adoram isso) os adolescentes continuarão presos a correntes intelectuais invisíveis. E os problemas de formação vão continuar.
Então já sabe. Quer escrever um livro teen e ganhar muito dinheiro? Basta um final previsível, capítulos mal-escritos, uma protagonista estúpida e um galã doce, rico e simpático (E sem camisa).
Voilá.


segunda-feira, 25 de abril de 2011

Uma nova história de... Julieta


Nada de Verona. Isso mesmo, Romeu e Julieta nasceram em Siena, segundo Anne Fortier. Para mim e uma outra porção significativa de garotas, a quantidade de recontos e referências ao clássico Shakespeariano (Romeu e Julieta) tornou a história inquestionável e o enredo impassível de erros ou licenças poéticas. O que prova ser uma grande falta de reflexão, uma vez que crescemos tendo em vista viver um grande amor digno de ser imortalizado por um grande poeta. Nesse quesito, indubitavelmente, o exemplo é, com certeza, o amor proibido e teatral do jovem casal italiano.

As razões de Shakespeare para escolher a Itália como cenário de sua mais famosa obra não é lá tão extraordinária. A Itália, sensual, misteriosa e palco da explosão renascentista (um novo modo de pensar, agir, essencialmente um movimento cultural) e também centro cristão, era o perfeito background para um drama tão intrínseco. Dois jovens, a tentação de um amor proibido, famílias em guerra e a subserviência feminina eram adequadas tanto ao espaço geográfico quanto temporal, tornando a narrativa verossímil. Eliminando as toneladas excedentes de drama e poesia, ao analisar o enredo separadamente, encontramos uma história de amor que é uma perfeita tradução dos efeitos variados e intensos que este sentimento pode causar.

Para compor uma obra que se distingua de tantas outras, inspiradas pela peça original, é preciso perícia e extrema cautela. É quase um sacrilégio ser infiel à verdadeira essência da trama, entretanto, seria plágio mantê-la idêntica ou inalterada. Quando uma obra é tão famosa e comentada, torna-se cada vez mais difícil reproduzi-la sem ouvir críticas negativas.

Entretanto, Anne Fortier realiza com maestria esse feito. Em seu livro Julieta (Sextante, 448 páginas), ela demonstra talento com suspense e romance histórico, tornando-se um agradável mix de Phillippa Gregory (famosa por romances históricos como "A irmã de Ana Bolena", que originou o filme "A Outra", com Scarlet Johanson) e Dan Brown (autor dos extraordinários O código Da Vinci e Anjos e Demônios, por sinal seu colega de editora).

Agradando imensamente jovens leitoras, ávidas por contos de amor, Anne surpreende ao inserir no corpo da trama uma dualidade de narrativas. Para que se compreenda a história da protagonista, Julie Jacobs , e sua irmã gêmea (ou perfeita antítese) Janice Jacobs, precisamos simultaneamente de informações a respeito do mito que muda a vida de ambas: A verdadeira história de Romeu e Julieta, ou Romeo Marescotti e Giulietta Tolomei.
As gêmeas, orfãs, descobrem após a morte da tia, que possuem uma curiosa herança genética, acompanhada de uma maldição fatal: São descendentes de Gianozza, irmã da mártir Giulietta, verdadeira inspiração para a obra de Shakespeare. Julie e Janice descobrem seus verdadeiros nomes, Giulietta e Gianozza (nomes dados tradicionalmente às jovens Sienenses gêmeas) e partem para a Itália em busca da solução do mistério que pôs fim à vida de seus pais, pesquisadores.

Julie (ou Giulietta) se envolve profundamente com a história de seus antepassados, determinada a acabar com a maldição secular que dizima sua família. Por acidente, acaba envolvendo-se em mais dramas do que gostaria, e desvendando mistérios sobre a própria origem.

O mais interessante é que Fortier quebra tabus ao reconstruir a lenda de Romeu e Julieta, de maneira tão detalhada e crível que se torna difícil de duvidar. Ela surpreende também ao fugir do usual arquétipo de Julietas: Frágeis, Belas, Cegas de amor e poéticas. Sua Julieta é uma garota insossa, comum, descrente e amargurada. Anne também foge dos padrões ao tornar a trama e o mistério donos do foco do leitor, ao invés do romance adocicado. (Apesar de não cortá-lo por inteiro...)

"Julieta" é uma leitura obrigatória para os aficcionados por história e ávidos por uma trama nova e refrescante.

Nota (0 a 10): 9,5

Ponto alto: A mistura de duas narrativas viciantes e bem construídas
Ponto Fraco: Poucas explicações acerca das relaçoes entre personagens, deixando o leitor confuso por diversas vezes com os solavancos genealógicos


terça-feira, 6 de outubro de 2009

Real...Ou virtual ?

O virtual, em parte, não deixa de ser real. Todavia, apenas em parte. Se avaliarmos, o computador substituiu a maioria dos contatos, substituiu o cara a cara, o olho no olho. Hoje, as pessoas se escondem atrás de uma tela, simplesmente para dizer o que não diriam, fazer o que não fariam, caso o confronto fosse pessoal. Porque será que os jogos de realidade virtual fazem tanto sucesso? Neles, nós podemos ser o que não somos! As pessoas se tornam cada vez mais carentes, mas solitárias, e a única válvula de escape que conseguem identificar, é a máscara que o computador oferece. Mulheres na meia idade viram "Gatiinha_gostoosa", ou homens feitos e maduros viram " garotaao_deIpanema". Isso só serve para suprir carências, preencher lacunas, fazer com que acreditemos que podemos chegar lá, que podemos atingir nossos objetivos. Por mais que realmente possamos, não pecisamos de um monitor para nos informar. Hoje em dia, a simples palavra "Fake" me soa tão falsa quanto o seu próprio significado. Fantasiamos, buscamos os olhos azuis que gostaríamos de ter, os cabelos loiros que Deus não nos deus, e nos escondemos atrás desta mentira, desta ilusão. O ser humano não precisa disso. Somos movidos pelo amor, pelo calor humano, e devemos viver na realidade. Caso não tenhamos belos cabelos loiros, vamos tornar os nossos castanhos os mais bonitos possíveis! Não existe a necessidade de se esconder. As vezes, estamos tão envolvidos na ilusão que não percebemos que as máscaras só nos conduzem para um vazio cada vez mais profundo, cada vez mais sem volta.

sábado, 3 de outubro de 2009

Popularidade?

Sem nenhuma sombra de dúvida, o tema mais "importante" para 90% dos adolescentes de todo o país. Primeiro, vamos à teoria: O que é SER popular? Simples. É ser conhecido, ter muitos amigos, ambientes, pessoas te idolatrando, e com o perdão pela expressão, puxando o seu saco. Isso é a meta de qualquer adolescente medianamente ambicioso, inclusive, não nego, eu mesma. Um dos muitos problemas desse tema: O que se deve fazer para chegar lá? Acredito que os adultos que leem os meus textos devem estar dizendo: você deve ser carismático, simpático, inteligente, humilde, solidário... Redondamente enganados. A visão de popularidade de hoje, desta geração, está perfeitamente deturpada. Ninguém que preencha os pré-requisitos que eu citei é popular, ou pelo menos uma minoria. Infelizmente, os populares que eu conheço são geralmente burros, repetentes, largados, utilizam a pior espécie de vocabulário, e são idolatrados da mesma forma. Um dos meus maiores ressentimentos: Sempre almejei a popularidade, sempre quis ter muitos amigos, gente ao meu redor. O que mais doi, é saber que ninguém atinge esse patamar pelo seu talento, esforço, simpatia, carisma, ou qualquer outra coisa positiva. Eu nunca perderia a minha essência, abriria mão da minha educação, inteligência, amor próprio, para ter uma etiqueta de popular. Se algum dia, eu puder ser popular pelo que eu tenho de bom, saberei que o mundo mudou. Fico desapontada ao ver a inversão de valores presente nisso, e continuo expondo minha opinião aqui. Se eu depender de alguns beijos para conseguir amigos...
Prefiro morrer anônima.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Deveres, obrigações

Eu não consigo aguentar, sinceramente, a quantidade de obrigações que tenho. Parece ridículo da minha parte dizer isso, já que não tenho contas para pagar, chefes para implicar ou qualquer outro problema cotidiano, adulto. Engano grave de quem o pensa. Todos sem excessão já foram adolescentes, e a cada ano, a cada nova geração, mais cobranças são estabelecidas. Para um pai ou mãe, é simples dizer "Estude! Essa é a sua única obrigação na vida!" E por coincidência é a pior de todas. No mundo burocrático de hoje, temos que ter cursos de Inglês, Espanhol, Mandarim, Francês, se quisermos ser admitidos em grandes empresas. Por isso, tamanha desigualdade social. O Ensino Básico falho e Pífio que tem o nosso país, só la Créme de la Créme tem o "privilégio" de frequentar uma escola ainda que ela tenha professores sem estímulo, sem muita competência para ensinar (em alguns casos, claro), a não ser que custe algumas centenas de reais. Estudar, no mundo de hoje, é apenas um exemplo da nova vida que os adolescentes levam. Festas, beijos, ficadas, rolos, namoros, foras, tudo aos 13, 14 anos. Em minha sala de aula, apenas 45% dos alunos CONSEGUIRAM passar de trimestre, e avaliem que eu tenho, graças a Deus, a oportunidade de estudar em uma escola tradicional. Sim, 55% NÃO passou, e era unânime entre esses as festas, namorados e outras coisas para se peocupar, ao invés do colégio. Claro, que alguns desses 55% tem dificuldades reais nos assutos, todavia, garanto que um universo muito extenso sofre apenas de uma mal: Falta de estudo. Eu mesma, adolescente que sou, preferiria não estudar. Mas tenho ambições muito altas para deixar de fazê-lo. Portanto, cumpro com o meu dever com muita excelência... Mas claro, que tento conciliar as obrigações com as coisas da adolescência, as paixonites, amizades, mensagens de texto fora de hora... Sem perder nunca o foco.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Pra Sempre?

Tudo na vida são ciclos. Ciclos que se abrem, que se fecham. Amigos, amores, famílias, ódios, alegrias. Tudo se acaba. A própria vida se acaba. Quando nascemos, pensamos simplesmente no que nos está reservado,contudo, quando ficamos velhos, pensamos em quanto tempo nos resta. A Imprevisibilidade deveria ser o "título" daquele longo "texto" que vamos escrevendo ao longo da nossa existência. Não temos ceretzas, não podemos prever nada. Nascemos e morremos aos montes, todos os dias. Pode ser indelicado falar da vida dessa forma. Todavia, é a verdade! Ninguém é eterno, nem nada é eterno. Acho engraçado quando leio histórias sobre guerreiros que preferiram "Morrer na glória" do que ter uma vida mais longa.Perdão àqueles que acreditam, mas até mesmo as glórias passam. Prefiro ser homenageada em vida, do que receber minhas "glórias" à sete palmos do chão. As pessoas se lembrarão de você? Talvez. Apenas menções! A morte em si é triste. Porém, é a ÚNICA certeza que temos. Como, quando, onde, são detalhes. Já que sabemos que ninguém é eterno, porque sofremos tanto quando perdemos alguém? Resposta simples: Vínculos. Conhecemos aquelas pessoas, as amamos, e a simples certeza de que NUNCA mais as veremos, que nunca mais ouviremos suas vozes, nunca mais sentiremos seus cheiros, faz com que qualquer um sofra. Com todas as incertezas, toda a respiração pode ser a última. Toda palavra pode ser a última. Todo o adeus pode ser o último. Um simples conselho: Vamos aproveitar cada minuto. Viver tudo que podemos! O arrependimento é o pior de todos os sentimentos. Não podemos voltar no tempo.

Para Samira, especialmente em PINK, que ela adooora
E para a minha irmã Marina, detestável.

domingo, 27 de setembro de 2009

Tendências

Eu sempre amei moda. Quando era pequenininha, tinha um caderno heio de vestidos e roupas que eu desenhava. Queria ser estilista. Mas hoje, descobri outra aptidão... Enfim. Sempre lia a resenha do Oscar nas revistas de fofoca que a minha mãe assinava. E sempre esperava ansiosamente pela seção que criticava duramente os looks de algumas celebridades que foram infelizes naquele dia. Coitadas! "Aquele vestido, parecia mais uma doméstica francesa mal-vestida do que uma atriz Hollywoodyana" Eu costumava rir muito. Hoje, me pergunto se aquele vestido de Doméstica Francesa não seria uma febre mundial a alguns aninhos. Tudo muda rápido demais, o que é bonito, fica brega, feio, alguns itens felizardos conseguem "voltar com tuuudo" como o Salto plataforma, que à dois anos, era febre, e logo depois, viou "Símbolo de breguice totaal". Quem define isso, pelo amor de Deus? E sejamos francos. Até mesmo aqueles radicais, que dizem que o mundo é VÍTIMA da moda, teriam o feeling de não sair vestindo uma camisola pela rua. Somos, querendo ou não, influenciáveis! Estou mentindo? Se hoje,a internet
anunciar que é lindo e maravilhoso sair pra a rua usando sutiãs por cima das camisetas, é previsível que muitas lojas se matem para produzir modelos e catálogos com as novas "tendências". E as viciadas em moda já estariam comprando e consolidando a moda do Sutiã com camiseta. Temos que ser sinceros: Quantas coisas nós vestimos, comemos ou defendemos só porque lemos em algum lugar que é Tendência?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Quando a gente não sabe o que escrever...

Simplesmente comecemos, para que a coisa flua naturalmente... rsrsrs. Gente, vocês já pararam para pensar, que com a velocidade absurda que a informação vem à nós hoje, o jornal, o livro e outros aparatos ainda comuns no nosso dia-a-dia vem se tornando inúteis?´Um exemplo simples é: Quando você precisa falar com alguém, primeiro, o previsível é que entre no seu MSN e veja se a pessa está Online. O telefone?? Mal é lembrado. A internet, em parte, é isenta de custos, tem uma comunicação mais completa (Web Cam e Microfone) e carregável em qualquer bolso de calça. Qualquer celular atual tem acesso à internet, e qualquer estabelecimento razoável tem Wi-Fi. Vem se tornando cada vez mais inútil comprar um jornal, e gastar o seu dinheirinho, para ler exatamente a mesma coisa que leu à 4 horas na Net. As notícias chegam no momento em que acontecem. Até mesmo os livros, podem ser baixados gratuitamente e com qualidade aceitável. Os únicos prejudicados são os olhos. Me disseram uma vez, mas não estou tão segura assim: Nada substitui o prazer de carregar, folhear o OBJETO livro. Não hoje. Porém, em alguns anos, a tecnologia estará tão avançada, que carregaremos todas essas informações no cérebro. Pra quê carregar peso na mão? Me entristece saber que esse futuro está próximo, e irremediável. A evoluçãoé a essência humana...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Mania de complicação

Gente, inicialmente, eu estou muito feliz por estar conquistando cada vez mais leitores, se vocês estão gostando, divulguem, por favor!
Então, postagem especialmente dedicada à Liz Almeida, Jade Sales, Layla Martins e Mari Tourinho, minhas amiguinhas tamanho P, muito especiais. e pra minha Irmãzinha Marina.
Sou a rainha dos baixinhos :)

Saber que deve se fazer alguma coisa, ser obrigado, forçado a fazê-la, nunca agrada a ninguém. Por mais que certas ações não custem mais do que 15 minutos do nosso tempo, sempre procuramos negar, complicar, adiar, discutir. Eu, como adolescente, garanto que quando somos obrigados a fazer algo, nossa primeira atitude é desafiar a ordem. Na minha opinião, é da natureza humana preferir aquilo que não é certo, ou até mesmo, pensar no PORQUE daquilo ser ou não certo. Pensemos melhor: Nossa vida é curta, imprevisível. Nunca saberemos de nada, não temos certezas. A palavra certeza, se analisada, é uma mentira, de significado vazio. Não podemos prever nada. Então, todos nós nos perguntamos, porque devemos sofrer, casar, chorar, contar dinheiro, trabalhar, fazer dever de casa, estudar, cumprir tarefas em geral? Seria mais cômodo, e muito mais agradável, curtir a vida sem preocupações, ao nosso modo. Mas analisando melhor, a própria natureza do homem é complicada, e tem mania de complicação. Porque precisamos aprender Matemática, pelo amor de cristo, se não pretendemos ser matemáticos, engenheiros ou arquitetos? Pra que tantos idiomas, palavras, se podíamos todos falar a mesma língua? Pra que toda essa complicação desnecessária, se podíamos ao invés de cruzar um labirinto cheio de curvas e enigmas, cruzar uma simples reta? Ninguém sabe! Porque, se nós, no passado, nunca precisamos de tecnologia, matamos e morremos por ela hoje? Para aqueles que já nasceram na era "I", é um devaneio imaginar um mundo sem Google. Mas, se voltarmos uns milhões de anos, não existia ao menos a letra "G".
KKK,
Beijinho :*

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Amor=Liberdade

Dedicado especialmente para Erich Rapold e Maria Leticia, outra SUPERblogueira!
Ham. Amor e liberdade, temas que são dependentes um do outro. Como podemos amar se não somos livres para amar quem queremos? O amor é melhor quando proibido. Ser livre para sentir o que quiser, por quem quiser, é exatamente o objetivo daquele que deve ter criado este mundo. Existe coisa mais bonita que o amor? Certa vez um insensível qualquer falou que o amor era simplesmente uma alteração hormonal. Coitado... O amor pode ser o que for, com o perdão da expressão, estou me lixando para sua explicação científica. Que sentimento nobre, e dispensando rodeios, faz com que qualquer um se sinta bem, feliz. Estar com quem se ama é o maior presente para o apaixonado. Estamos carecas de ouvir que o amor acaba, casais estão se separando com freuencia, namoros duarm cada vez menos. Destes amores passados, restam apenas filhos e brigas judiciais. Outros não. Outros duram por toda a vida, e até por outras vidas, caso isto exista. A liberdade, o livre arbítrio, são direitos assegurados de todos os seres humanos. É da consciência de todos: Devemos ter o direito de amar quem queremos. Seja ele um homem, uma mulher, um gordo, um magro, um doente, um amigo, um branco, um amarelo, um negro, não importa.Mudando de assunto, Ouvi uma vez que "o beijo é o momento em que o abismo se estreita entre dois apaixonados" Não me lembro o autor, deve ter sido um homem feliz.
Comentem!
BEIJÃO!
Gente, primeiro gostaria de agradecer aos leitores que vem acompanhando este Blog. Se possível, divulguem, falem pra os amigos, e não esqueçam de deixar um alôzinho nos coments.

Estou sem ideias agora, por favor comentem o que vocês querem ler nos comentários, amanhã eu vejo se posto.
Um beijão...

domingo, 20 de setembro de 2009

Que saudade dos meus posts!

Nossa, eu estava com saudades de escrever pra vocês. Com essa história de Twitter, 140 caracteres, a gente desacostuma a escrever artigos e textos de qualidade. Se vocês forem analisar, a vida está se adaptando ao ritmo frenético a que as pessoas de hoje se submetem.
Tudo é micro, gírias, modo de falar, até mesmo eu me seguro para não escrever um "vc", "Vlw", ou retirar as vogais das "plvrs" ( MENOS NO MSN, TÁ BOM ERICH??? rsrs). Com a agilidade, a rapidez da informação, o telefone ficou obsoleto, carta, então, é coisa de velho. Celular sem Bluetooth, ou sem conexão, é ultrapassado. O negócio agora é Iphone, Ipod, I-blá blá blá. Tudo está se adaptando à rapidez, ao imediato. Muitos não saem mais para curtir uma praia, uma fazenda, porque vão ter que se desligar integralmente das pessoas, do planeta Terra. Vivemos por uma rede Wi-Fi, não é verdade? Sim, é verdade, é a realidade. Cada vez mais os serviços estão "vapt-vupt", 24h, a domicílio. Um tio meu, empresário, mal dorme, ou se o faz, é com o celular debaixo do travesseiro. Mensagens SMS, twits, Facebooks, Orkuts, tá todo mundo enlouquecendo.
KKK, dedicado à Maria Maron, uma fofiinha (L)

Beijo, até daqui a pouco

domingo, 1 de março de 2009

Cultura,por favor!

Provavelmente, ninguém hoje em dia não sabe o que é um computador, televisão ou e-mail. A globalização, a necessidade de comunicação e de troca de informações fala mais alto.Fico abismada ao ver uma criança de quatro anos de idade com um Orkut, mesmo sem saber ler direito, só porque sua própria mãe criou! Eu não consigo entender a sede de exposição pública, neste caso.Passar seis, sete horas na frente de um computador, só com jogos de luta, violência, não é saudável. Óbvio, que um grande executivo, ou empresário, realmente precisa de tantas horas assim no computador para crescer, expor seus serviços, mas não uma criança. Com que propósito, uma criança vai ter um computador no quarto? Claro, que os pais não precisam simplesmente banir a tecnologia da vida de seus filhos, mas, nada em excesso é bom. de vez em quando, viro piada por levar seis, sete livros por viagem, e não chorar implorando por um lap-top para meus pais.Na minha opinião,uma criança preisa participar da evolução tecnológica, mas sem perder o contato com livros, informação, a cultura simples no geral. Não estou incentivando nenhuma ditadura, porque ainda sou adolescente, e não quero ser hipócrita, já que passo sim muito tempo no computador. Mas, passo ainda mais tempo em livrarias, lendo, ou até mesmo lendo jornais e revistas de informação. Estimular este tipo de limite em seus filhos é essencial, não deixar de, de vez em quando, orientar quanto ao conteúdo de certas páginas, ajudarão a formar um adulto decente e honesto.
Beijos,
Cela

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Novelas

Oi!
Eu acho realmente impressionante a forma como as pessoas do mundo atual ficam,todos os dias, coladas na tela da televisão esperando o início da novela das oito. Quem, neste Brasil, nunca desejou que Flora apodrecesse na prisão, ou que Lara casasse com Halley, que a sofredora Catarina desse umas porradas no marido machista? Boa pergunta. O que, na verdade, esta novela tem de tão atraente? Comecemos nossa avaliação.A Globo vem tentando tem muito tempo fazer com que o decadente horário das seis volte a ser atraente ao público. Mas, além de ser um horário de trabalho, faltam histórias realistas! Quem assistiu Eterna Magia sentiu. Aquele enredo deplorável, cheio de Bruxas, magos e fadinhas não convenceu ninguém. Ciranda de pedra decepcionou. Agora, Negócio da China repete o fiasco, com aquela historinha da Máfia Chinesa, realmente ridícula. As novelas das sete vem agradando. Beleza pura me encantou, ninguém que eu conheça perde um capítulo de Três irmãs. Qual o motivo??? São enredos Lights, engraçados, próprios ao horário. A favorita é uma novela cheia de adrenalina, reproduzindo mistérios que deixam o telespectador boquiaberto. No dia da revelação da assassina, choveram palpites, dúvidas. Flora ou Donatela? Ou quem sabe Gonçalo ou Silveirinha? O autor foi inteligente ao criar um enredo inteligente e plausível, porém muito original e que prende o telespectador. Hoje veremos o desfecho desta trama, que consagrará a Flora como a sucessora de Odette Roitmann, e o autor um dos mais renomados.
Beijos, Cela

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Respostas

Oi gente!
Eu só queria fazer umas constatações. Hoje eu estava aqui navegando, e acabei descobrindo um site super interessante, que eu tenho pra mim que vocês mais experientes já conhecem. O Yahoo respostas é muito legal! Para qualquer dúvida, é só você criar um perfil e perguntar. Com uma interface super facinha, você pode tanto fazer suas perguntas quanto responder as dos outros. Eu passei horas fazendo e as pessoas me responderam rapidinho! OOObvio que tem aqueles engraçadinhos que escrevem só "Num Sei nhão", já que o site tem um sistema de pontos, e você ganha muitos quando responde as perguntas de alguém. (Vale ressaltar que os iniciantes começam com 100) Para fazer uma pergunta você só gasta cinco pontos.
É... Acho que acabou. O endereço é este: www.yahoo.com.br/respostas
Muitos beijos!
Cela

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Post Inicial

Oi minhas queridas leitoras!
Eu quero me apresentar. O que vocês vão ver aqui é realmente variado, inteligente, bem-humorado e bem interessante, pelo menos ao meu ver. Provavelmente, veremos outras editoras aqui, e você não vai ficar entediada , já que as edições vão ser suuuper frequentes. Se você gosta de escrever, ler, dançar, ouvir muita música e de se informar, aqui você vai se deliciar. Ah, please, não pense que eu sou uma editora intelectual e chatinha, afinal aqui vocês vão encontrar tudo que pode entreter e deliciar alguém. Este blog tem muitos temas femininos, mas na maioria das vezes são reflexões divertidas sobre alguma coisa do dia-a-dia.
Então, Muitos Beijos,
Marcela( Ou, a partir de agora, só Cela!)